A Polícia Civil indicou duas freiras que trabalhavam no Lar das Vovozinhas, em Santa Maria, com cerca de 130 idosas acolhidas, por suposta prática de tortura, racismo e maus-tratos.
A investigação conduzida pela delegada Débora Dias, da Delegacia de Proteção ao Idoso, constatou torturas físicas e psicológicas, além de maus-tratos a pelo menos quatro idosas. Os nomes das religiosas não foram divulgados pela polícia.As denúncias dos maus-tratos chegaram inicialmente ao Ministério Público em junho de 2019, quando o promotor Fernando Chequim Barros, determinou a abertura de um inquérito civil. Dezenas de testemunhas foram ouvidas pelo próprio promotor, entre funcionários da limpeza, técnicos em enfermagem, enfermeiros, assistentes sociais, médicos e dirigentes do Lar das Vovozinhas. Foi esse procedimento que levou ao afastamento definitivo das religiosas. Antes, a própria direção do lar havia realizado uma sindicância interna que havia determinado suspensão temporária às freiras.
Após isso, o promotor encaminhou as informações para a Delegacia de Proteção ao Idoso para a abertura de um inquérito policial. A investigação começou em em julho de 2020 para apurar possíveis responsabilizações criminais às religiosas.
Com informações de GAÚCHAZH