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Primeiro paciente do RS a receber transplante de plasma contra o coronavírus morre por complicações no fígado
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Publicado em 24/10/2020

 

arcísio Giongo ficou internado por mais de 140 dias, recebeu alta, mas não resistiu. Ao todo, 25 pessoas que fizeram o tratamento experimental contra covid vieram a óbito O paciente zero do tratamento de plasma convalescente para recuperação da infecção de coronavírus no Rio Grande do Sul acabou falecendo nesta sexta-feira (23). Tarcísio Giongo, 63 anos, era morador de Garibaldi e chegou a receber alta hospitalar no dia 25 de setembro. Entretanto, não demorou para ser hospitalizado novamente. Ele morreu por complicações no fígado.Giongo foi diagnosticado com covid-19 em maio. No 17º dia, já no Hospital Virvi Ramos, em Caxias do Sul, foi internado em UTI, utilizando respirador, onde ficou por 45 dias.  Com a possibilidade do tratamento de plasma, os familiares se mobilizaram pela internet para encontrar um doador. O professor Fábio Klamt, de Porto Alegre, fez a doação. Após o transplante, Giongo teve uma evolução positiva e deixou a UTI em 15 de junho. Após um período internado em enfermaria, recebeu alta hospitalar em setembro como forma de prevenção para outras infecções, já que seu quadro clínico ainda não era o ideal. Giongo sofria com problemas no fígado. Nos últimos dias, voltou a ser hospitalizado no Hospital Beneficente São Pedro, em Garibaldi, mas não resistiu a novas complicações.

— Nesses últimos meses, ele nos mostrou a força de vontade para viver. O pai lutou pela vida e em momento nenhum quis desistir. Ele mostrou o quanto queria viver. Ele queria sempre ajudar aos outros. Era uma pessoa muito gente fina, sempre trabalhou, fez tudo certo e queria o bem dos outros — disse Anderson Giongo sobre o pai. Em Caxias do Sul, dos 59 pacientes que receberam a transfusão do plasma, 23 (38,98%) já tiveram alta hospitalar, 25 (42,37%) morreram e 11 (18,6%) seguem internados em recuperação. No Tacchini em Bento Gonçalves, dos 31 pacientes, 21 (67,7%) tivevaram alta, cinco (16,1%) morreram e cinco (16,1%) permanecem internados. Em Vacaria, todos os pacientes receberam alta. Em Feliz, cinco (80%) receberam alta e um paciente morreu; em Passo Fundo o paciente que recebeu a transfusão acabou não resistindo à doença fonte https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/ultimas-noticias/

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