Nas redes socais, moradores das regiões onde o meteoro passou relataram ter visto o fenômeno."Vimos cruzando sobre a [Avenida] Fernando Amaral em Tramandaí, estávamos voltando de uma caminhada na beira da praia. Com uma cauda verde, tão grande e intenso que achei que fosse algum outro artefato luminoso. Essa filmagem comprova, mas o que vimos foi uma imagem maior e mais brilhante. Tão grande que vale dividir entre os amigos, mesmo que se possa imaginar que os pedidos/desejos não sejam muito diferentes", escreveu Fernando Neubarth."Tive o privilégio de ver 2 ou 3 segundos de uma imagem incrível", disse Anderson Massaia.
"Deu acaso de ver esse. Aqui em Passo Fundo a direção dele era Soledade, a coloração esverdeada do rastro dele idêntica queima de cobre", explicou Angelo Beloni.
"Eu vi aqui em Nova Petrópolis, passou muito próximo. Um espetáculo", comemorou Fabiana Nienow.Segundo o professor, meteoros de menor magnitude são diários.
"O número exato de meteoros registrado em 2020 foi de 21.848. Cada pontinho vermelho é um meteoro [foto abaixo]" explica.
A magnitude mede o brilho de um meteoro a partir de um observador na terra. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude. Os valores de magnitude aparente dos objetos podem variar entre -27 até +30, de acordo com o Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS. O Sol, por exemplo, com magnitude aparente de -27, é o objeto mais brilhante no céu.
Uma bola de fogo é caracterizada por um meteoro de magnitude aparente maior que -4. Já um bólido é caracterizado como um meteoro de magnitude aparente igual a -14 ou maior. E um super bólido atinge uma magnitude aparente de -17 ou ainda mais brilhante.Em outubro do ano passado, o Rio Grande do Sul registrou um superbólido, com luminosidade maior que a Lua e magnitude -4.
O Observatório Espacial Heller & Jung iniciou as atividades em 2016. No começo de 2019, o local recebeu câmeras que captam imagens em 360 graus. Atualmente, são 24 câmeras em operação. Vinte e duas ficam em Taquara, uma em São Leopoldo e uma em Porto Alegre.
A Bramon - Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros é uma organização aberta e colaborativa, sem fins lucrativos e mantida por voluntários. O objetivo é desenvolver e operar uma rede para o monitoramento de meteoros, para produzir e fornecer dados científicos à comunidade através da análise de suas capturas, que são realizadas por estações de monitoramento mantidas por seus membros. fontehttps://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/