Vinte serão enviados para o Hospital Universitário de Canoas e outros 30 ficarão em Porto Alegre nos hospitais Conceição, Clínicas e Vila Nova. Governo diz que sistema de saúde do estado tem condições de ampliar o atendimento a esses pacientes sem entrar em colapso.A Secretaria Estadual da Saúde (SES) organiza uma operação de transferência desde o aeroporto Salgado Filho, na Capital, onde os pacientes devem desembarcar, até os hospitais.
"Somos todos brasileiros, somos todos SUS, que prevê o atendimento a todos os cidadãos. Então, neste sentido, o RS é solidário e se coloca à disposição do Estado de Rondônia para poder recepcionar, tratar e recuperar pacientes Covid", disse a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann.
A decisão foi tomada entre a SES e a secretarias municipais das cidades que vão receber os pacientes. “São pacientes clínicos que precisam de oxigênio e de outras demandas. O governo de Rondônia quer se precaver e evitar que esses pacientes acabem na UTI, porque o estado vive uma situação de pré-colapso. Se forem para a UTI, é possível que não recebam atendimento adequado”, explicou o diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade.
Os pacientes ocuparão, em princípio, leitos de enfermaria. No entanto, há possibilidade de que o quadro se agrave e eles precisem de leitos de tratamento intensivo. Mesmo assim, o diretor garante que o RS está preparado para receber essas pessoas.
“Temos condições de suportar um eventual aumento de demanda e não temos receio em aceitar esses pacientes, colaborando com os estados do Norte, que estão em dificuldade neste momento”, garantiu Elsade.
A SES receberá nesta segunda-feira (25) um relatório com informações sobre o quadro clínico e a situação de cada paciente. Para a transferência entre o aeroporto e os hospitais, serão utilizadas ambulâncias básicas e avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Há possibilidade de a logística também envolver um micro-ônibus da Brigada Militar ou do Exército.
Em 14 de janeiro, o governo do RS já havia se colocado à disposição para receber pacientes de Manaus, em consequência do esgotamento da rede hospitalar da capital do Amazonas.
Até as 20h deste domingo (24), a taxa de ocupação dos leitos de UTI dos hospitais gaúchos era de 74,6%, apesar de haver 62 hospitais com notificações em atraso. fonte https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/