Em um dos momentos mais assustadores da pandemia de Covid-19 no país, Santa Maria segue a tendência nacional. Nesta segunda-feira, o município registrou a maior taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quando chegou a 95,5%. Os números preocupam, pois dos 134 leitos UTI Adulto disponíveis no município - para Covid-19 e outras doenças -, apenas seis estão livres.Ressalta-se que do total de leitos UTI, 81 são exclusivos para o tratamento de Covid-19 - há 79 internados confirmados ou com suspeita de Covid-19 ou outra síndrome respiratória aguda. Dessa forma, na manhã desta segunda-feira, há somente dois leitos UTI Covid-19 livres em Santa Maria.Os números e a realidade poderiam ser ainda piores caso o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) não tivesse aberto mais cinco leitos UTI na última sexta-feira. Nesta segunda, a maior instituição de saúde pública da Região Central opera com lotação de 94,1%. No domingo, a taxa de ocupação foi a 100%.

HOSPITAL REGIONAL E CARIDADE

Pelo quarto dia seguindo, o Hospital Regional de Santa Maria está com 100% de taxa de ocupação. A situação não é menos preocupante no Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo. Nesta segunda, dos 60 leitos UTI, 58 estão ocupados e a taxa chegou a 96,7%. 

RECORDES

Nos últimos meses, a taxa de ocupação de leitos em Santa Maria manteve tendência de alta, superando, principalmente nas últimas semanas, a marca de 90%. A primeira vez que Santa Maria bateu esta marca foi no dia 26 de dezembro de 2020, quando chegou a 92,4%. Desde então, os números variaram, mas seguiram em patamares elevados. 

Hospital Universitário de Santa Maria

  • 34 leitos UTI - 32 ocupados (94,1%)
  • 20 leitos clínicos - 4 ocupados (20%)

Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo

  • 60 leitos UTI - 58 ocupados (96,7%)
  • 75 leitos clínicos - 59 ocupados (78,7%)

Hospital Regional de Santa Maria

  • 30 leitos UTI - 30 ocupados (100%)
  • 40 leitos clínicos - 36 ocupados (90%)

Hospital São Francisco de Assis

  • 10 leitos UTI - 7 ocupados (70%)
  • 1 leito clínico - 0%

FONTE https://diariosm.com.br/