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Padrasto mata enteada por vingança contra a ex-companheira em Porto Alegre
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Publicado em 12/04/2021

Vítima, de 18 anos, foi estrangulada dentro da residência do suspeito, de 40 anos, que está foragido  A Polícia Civil, Brigada Militar e Instituto-Geral de Perícias foram mobilizadas no início da manhã desta segunda-feira para um crime que chocou os moradores do bairro Agronomia. Em uma residência na rua Beija Flor, uma jovem de 18 anos foi assassinada durante a madrugada. A vítima foi morta por estrangulamento. A moradia permaneceu isolada para o trabalho do Departamento de Criminalística e do Departamento Médico Legal, ambos do IGP.

O principal suspeito é o padrasto dela, de 40 anos, que mora no local. 'Ele está foragido", confirmou a delegada Jeiselaure Rocha de Souza, titular da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Porto Alegre, à reportagem do Correio do Povo. "O que houve foi um feminicídio", adiantou.

Segundo a delegada Jeiselaure Rocha de Souza, o padrasto pretendia vingar-se da mãe da vítima, devido à separação do casal ocorrida há cerca de dois anos, após um relacionamento de aproximadamente 17 anos. O casal tinha quatro filhos.A titular da 1ª Deam observou que o indivíduo vinha ameaçando a ex-companheira após o rompimento. "O padrasto não aceitou o fim do relacionamento com a mãe da vítima. Ela tinha feito registro de ocorrência em 2019, relatando que ele ameaçou que iria matar as crianças se ela não voltasse para ele", afirmou.

"Nesta madrugada, ele concretizou a ameaça. Ele ligou para familiares dele e para a ex companheira, dizendo o que tinha feito e que era uma vingança. Ele chamou alguns vizinhos do entorno e contou o que tinha feito. Mostrou ainda para um vizinho o corpo da enteada", acrescentou a delegada Jeiselaure Rocha de Souza. Uma carta escrita pelo foragido foi encontrada e apreendida na moradia.

Qualquer informação, mesmo sob anonimato, sobre o paradeiro do foragido pode ser repassada ao telefone (51) 9 8594-6619, além do WhatsApp da Polícia Civil 9 8444-0606. "Posso afirmar que a Polícia Civil, através da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Porto Alegre, está empenhada nessa investigação, para dar uma resposta a essa família e à sociedade gaúcha. Conto com a compreensão de todos por não poder responder com agilidade individualmente, mas estamos em diligências ininterruptas desde o fato", enfatizou a delegada Jeiselaure Rocha de Souza. fonte https://www.correiodopovo.com.br/

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