Coronavac
Pesquisadores do Instituto Butantan, que liderou os testes com a CoronaVac no Brasil, divulgaram que a eficácia geral da vacina foi de 50,4% em voluntários que receberam duas doses com intervalo de 14 dias. O instituto também informa que a vacina foi 78% eficaz na prevenção de casos leves de Covid-19 e 100% em evitar quadros moderados e graves.
O laboratório Sinovac informou ainda que um estudo clínico com a CoronaVac realizado no Brasil mostrou que o imunizante foi mais eficaz em um pequeno grupo que recebeu a segunda dose do fármaco com um intervalo maior, chegando à taxa de proteção de 70% com um período de três semanas entre as doses.
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda que a segunda aplicação da Coronavac ocorra 28 dias depois da primeira.
Oxford /AstraZeneca
As doses foram desenvolvidas pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca. Essas doses foram importadas da Índia pelo Ministério da Saúde. O lote será direcionado ao grupo de trabalhadores da saúde, priorizando aqueles que estão na linha de frente no atendimento às pessoas com a doença.
A vacina da Oxford/AstraZeneca, que tem no Brasil acordo com a Fiocruz, tem a segunda dose prevista para 12 semanas após a primeira.
Pfizer/Biontech
As doses da vacina da Pfizer/Biontech precisam ser mantidas congeladas a uma temperatura de -80 ºC, sendo necessário o uso de ultrafreezers. O transporte e armazenamento requerem caixas próprias com 31 quilos de gelo seco, onde podem ficar armazenadas por até 30 dias, desde que o gelo seco seja trocado a cada cinco dias.
Por até 14 dias podem ser mantidas a -20ºC, temperatura atingida por um freezer comum. Depois de descongeladas, podem ser mantidas por até cinco dias em refrigeração entre 2ºC e 8ºC (geladeira comum). Isto dá uma vida útil de até 49 dias após a retirada do ultrafreezer.
Uma vez levada às geladeiras comuns ou refrigeradores, elas não poderão ser congeladas novamente. Para a aplicação, cada frasco com seis doses deverá ser diluído com soro fisiológico injetável, e pode permanecer à temperatura ambiente por até oito horas (duas antes da diluição e seis depois). O laboratório recomenda a aplicação com um conjunto de agulha e seringa chamado de “baixo volume morto”, para ter o menor desperdício possível do líquido e os vacinadores conseguirem extrair todas as seis doses de cada frasco. Para o esquema vacinal completo, serão necessárias duas doses com um intervalo de 21 dias ou mais. A melhor resposta, de acordo com a Pfizer, é com exatos 21 dias, mas, se passar, não há erro vacinal.