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Com vacinação, RS tem menor número de casos de Covid-19 e óbitos desde junho de 2020
saude
Publicado em 01/09/2021

O Rio Grande do Sul registrou em agosto 697 óbitos relacionados à Covid-19, o menor número desde junho do ano passado, quando houve 440 mortes. Na comparação com julho, quando ocorreram 1.677, foram quase mil mortes a menos no Estado, um recuo de 59%. Ainda que possam sofrer alterações devido às atualizações no sistema estadual, os números demonstram a eficiência da vacinação contra a doença.

Até terça-feira (31/8), o Estado vacinou 7,62 milhões de pessoas com a primeira dose e 3,84 milhões com a segunda dose. No total, são 11,76 milhões de vacinas aplicadas. Também são imunizados desde julho adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades. A partir do próximo dia 15, deve começar a aplicação da dose de reforço na população acima de 70 anos e em pessoas com alto grau de imunossupressão.

Como resultado, o número de óbitos em agosto é o quinto menor desde o início da pandemia, em março de 2020. Apenas nos quatro primeiros meses ficou abaixo do patamar atual. Também o número de casos registrados no mês (26.490) é o menor desde junho do ano passado (22.330).

Além disso, o total de leitos de UTI livres no Estado nesta quarta-feira (1/9), 1,4 mil, é o maior na pandemia. Um mês atrás, eram 1.244. Na comparação com os últimos 90 dias, o número mais do que triplicou. No dia 3 de junho, havia 457 leitos de UTI disponíveis. Atualmente, a taxa de ocupação é de 58,1%.

“Sempre é triste haver mortes registrados em razão da Covid”, ponderou o diretor do Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS), Bruno Naundorf. “Mas a forte redução verificada a cada mês desde o pico de março nos números de óbitos comprova a eficiência que o Rio Grande do Sul, com apoio de todos os municípios e dos profissionais de saúde, teve na estratégia de vacinação, principalmente das pessoas mais vulneráveis à doença, permitindo que tenhamos este novo momento.”

Apesar dos avanços no combate à Covid, a Secretaria da Saúde (SES) destaca a necessidade de que a população busque a segunda dose da vacina, que oferece uma imunidade mais ampla e segue sendo aplicada nos gaúchos a partir dos 18 anos.

Texto: Ascom SES
Edição: Secom

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